terça-feira, 5 de junho de 2012

A J5 pelos caminhos do Lindoso!

Terça-feira chuvosa, nem parece que estamos em Junho, que fazer quando se está de férias com tempo como este? Esmorecer, nunca! Se com Sol se fazem belos e agradáveis passeios, com chuva também os podemos fazer e para quem habita uma zona geográfica como a nossa, muito verde, com esta chuva que se faz sentir, os verdes, adquirem outra tonalidade, outra beleza, que não aquela reflectida com tempo soalheiro, tornam-se mais carregados e a paisagem muda de tom!

Foi o que decidi fazer hoje! Entrei na J5, fechei as portas e tomei o sentido Viana do Castelo-Ponte de Lima circulando pela Nacional 202.

-Vou até ao Lindoso e volto para casa pelo Soajo!

Estava decidido! Aí está um programinha maravilhoso; fazer mais uma centena de quilómetros com a J5 e aproveitar para rever as zonas serranas do Lindoso e do Soajo pois já há algum tempo não me dirijo para aquelas paragens!

Deixo Lanheses para trás e tomando a Nacional 202 chego a Ponte de Lima e, agora que escrevo no blogue, é que me lembro, que nada retratei em Ponte, talvez pela sua proximidade à minha aldeia e lá ir muito amiúde, pelo que já considero "normal" a passagem por tão ilustre vila, nada fotografei. Adiante.
Apanho a Nacional 201, até à rotunda da Feitosa e circundo então à esquerda apanhando a Municipal 536 para deixar para trás Ponte e entrar na Nacional 203 que me levará até Ponte da Barca. O passeio estava agora verdadeiramente a iniciar-se! O começo da Nacional 203, na freguesia da Ribeira (Castro) é muito agradável de se fazer, estando o piso da estrada impecável e frondosamente ladeada por extenso arvoredo que lhe dá uma beleza muito grande!

Ribeira.


Inicio da EN 203.


Daqui até Bravães nada há a assinalar a não ser uma referência à continuidade da categoria do asfalto que a J5 tem à disposição para rolar e da beleza da paisagem e da própria estrada, que vai ladeando a paisagem, entre curvas e mais curvas impregnadas de verde. Vê-se logo que estamos no Alto-Minho.

À chegada a Bravães, poucos quilómetros antes de Ponte da Barca, paragem obrigatória para fotografar e visitar aquela que é uma das mais antigas Igrejas do País. Monumento classificado como Nacional desde 1910 é um templo de estilo românico do que resta de um antigo mosteiro beneditino, que foi demolido, posteriormente sendo instituído como comenda dos templários. Segundo consta, D. Afonso Henriques terá coutado o Mosteiro ainda antes de 1180, pelo que falámos do Século XII. Daí advém a sua importância! Sentado no adro do que agora é a Igreja de Bravães, imagino, ao olhar todo o verde que me rodeia, como seria a vida de então. Quão diferente o seria daquilo que hoje é!?! Que caminhos existiriam para calcorrear entre as variadas vilas e aldeias mais próximas? Quem passaria por estas paragens longínquas?



Igreja Românica de Bravães.





Absorto em pensamentos, dou por mim a mirar a minha querida J5 e adivinhando a sua tremenda gula por desbravar quilómetros, atiro-me com ela à estrada em direcção a Ponte da Barca, a escassos cinco quilómetros, mais coisa menos coisa; não sem antes tirar uma fotografia da caravana estacionada junto a um belo e mini olival, que abaixo do templo, talvez em área que há muitos séculos atrás tenha estado preenchida pelo granito do antigo mosteiro, ocorre.

Passada que está Ponte da Barca sigo em direcção das serras do Soajo e Amarela e do PNPG-Parque Nacional da Peneda Gerês- pela Nacional 203. Não parei em Ponte da Barca, pois tinha decidido estacionar a J5 no choupal desta vila que até considero bem arranjada e bonita, mas, imperdoável o que a sua edilidade resolveu fazer ao magnífico e esplendoroso choupal que ocorria mesmo junto ao rio Lima e ao seu ex-libris a ponte que lhe dá o nome, ponte de Ponte da Barca. Estão a requalificar toda a zona e como é óbvio, resolveram abater algumas dezenas de frondosos choupos para virem a fazer nem sei bem o quê, toda aquela bela zona está num rebuliço tal, por causa das obras. Segui adiante e bastante desiludido com Ponte da Barca! Fotografias; zero, não merecem!

De novo circulando pelo Nacional 203, da Barca ao Lindoso são vinte e seis maravilhosos quilómetros de estrada excelentemente alcatroada, por entre rectas e muitas curvas, tudo regado com um esplendoroso verde, que vem do arvoredo que a ladeia! Esta é sem dúvida uma das mais belas estradas deste nosso país! Quem não conhece, convido-o a fazer e certamente ficará maravilhado. Passados uns quilómetros e também passando a Barragem de Touvedo (que ignorei propositadamente, mas aconselho a quem não conheça uma visita, a paisagem lá é muito bela), chegamos a Entre Ambos-os-rios e aqui convém circular mais pausadamente e até parar para fotografar a paisagem, pois a mesma, começa a deixar de ser maravilhosa para se começar a transformar em espectacular. Nota-se que estamos nas cercanias das serras e cada vez mais próximos do Lindoso e do PNPG.



Magnífica estrada!


Foz do rio Tamente, afluente do Lima,
 em Entre Ambos-os-rios.


Ao fundo o Lima a serpentear...


Sem soluçar nunca...toca a subir!

Após Entre Ambos-os-rios, começa-se a subida para a aldeia do Lindoso por entre curvas e mais curvas de suster a respiração, tal a beleza da paisagem e a qualidade de uma estrada de montanha como esta! Em breve passaremos pela extinta e antiga Central Hidroeléctrica do Lindoso (merece uma visita, eu como já conheço muito bem segui em frente), para, curva atrás de curva, chegarmos à referida aldeia.


Curvas do Lindoso.


Ao fundo, o Lindoso e o seu Castelo, no alto.


O Lima!


Daqui a pouco passaremos ali...Soajo!


Para quem não conheça, à nossa esquerda (consoante o sentido que seguimos), surge-nos um entroncamento que liga esta encosta à encosta do outro lado do rio Lima, a encosta do Soajo e à aldeia com o mesmo nome, com passagem (como já referido anteriormente) pela velha e desactivada Central Hidroeléctrica. Um belo trecho de estrada para se fazer tal a riqueza florestal que ali se encontra, composta maioritariamente por floresta ancestral portuguesa.

Termina a Nacional 203 e entramos na Nacional 104-1, até Espanah. Eu segui em frente com a J5 e mais curva menos curva cheguei à aldeia do Lindoso, que diga-se em abono da verdade, como a maioria das aldeias serranas desta zona, está bastante descaracterizada e um pouco até, desordenadamente construída em termos habitacionais. No entanto, quem chega ao seu centro, depara-se com um espectáculo maravilhoso; o seu Castelo, a eira recheada de Espigueiros (estruturas ancestrais feitas de granito com telhado que serviam para abrigar as espigas colhidas da colheita do milho) e umas vistas de cortar a respiração sobre as serras, o rio, a albufeira do Lima, enfim, sobre uma fantástica paisagem! O Castelo do Lindoso, também ele classificado como monumento nacional, foi mandado erigir nos tempos do reinado de D. Afonso III (provavelmente entre 1220-1258) e mandado reconstruir mais tarde por D. Dinis, que nele pernoitava quando vinha caçar ao Gerês. Conserva quase na sua totalidade, toda a traça medieval e destacou-se como importante centro de defesa das nossas fronteiras, em zona raiana, com o vizinho reino de Espanha, tendo daí advido a sua importância.

Ficam as fotografias:
Subida ao Castelo e inicio do PNPG.




A entrada do Castelo.





Centro da aldeia.


Eira comunitária com Espigueiros.







Esperando o patrão.

A Igreja do Lindoso.


Uma vista formidável, da albufeira do Lima!

Após Lindoso, temos duas alternativas, ou seguimos em frente em direcção à próxima e vizinha Espanha, ou seguimos em direcção do seu ponto mais famoso, a barragem com o mesmo nome, ou até, viramos para trás, fazendo todo o caminho de volta. Optei por seguir em frente e visitar a fronteira (vamos ignorar Schengen) e fotografar em território de ninguém (como gosto desta expressão), quer do lado nacional, quer do internacional!

Chegados à fronteira e estacionada a J5, Fuji em punho e toca a clicar no obturador da máquina fotográfica. Apercebo-me que estou só, perante esta paisagem deslumbrante onde o silêncio é Rei, somente cortado pelo cantarolar da passarada que deambula pela zona  e de um ou outro veículo automóvel que passa na Nacional 104-1, que aqui termina o seu curso, na fronteira com a Galiza e Lobios. Este foi o momento mais especial do dia! Primeiro, por tudo o que significa a fronteira e todos os segredos e histórias que a mesma encerra em si. Segundo, pela proximidade da foz do rio Cabril onde desagua no Lima e pela visão fantasmagórica que se tem da antiga estrada que unia estas povoações da raia onde destaco uma ponte que se vê emergir das águas da albufeira, que estão num nível bastante abaixo daquele que é normal, estando normalmente esta área submersa pelas mesmas, ficando por isso muita coisa escondida e em silêncio total sob as escuras águas do rio Cabril e do Lima! Olhando para ela mais parece nos estar a dizer - Estou aqui, existo e nenhuma água me derrubará, para que seja testemunha viva dos crimes que o Homem comete em nome do progresso! Deixei-me estar por ali durante algum tempo, absorvendo toda a carga emocional que esta desoladora e ao mesmo tempo, magnífica paisagem, me transmitia. Com o passar do tempo tudo vai mudando, tudo se vai moldando em virtude das necessidades humanas, que mais tarde ou cedo, dão...asneira...como neste caso! Uma barragem muda a paisagem, engole tudo, casas, árvores, sentimentos e comete o sacrilégio de atentar contra os direitos daqueles que já ali viviam muito tempo antes de meia dúzia de burocratas em Lisboa, decidirem que tudo seria engolido, porque ali seria o local ideal para se construir uma barragem e produzir electricidade.

Cá ficam retratados estes momentos de contemplação!





Lado espanhol.





Lado nacional.





Edifício de fronteira - que histórias, memórias e segredos encerrará dentro de si.





Ponte sobre o rio Cabril.


Um testemunho bravo da brutalidade e cegueira humana! Só se vê um pequeníssimo terço de toda a ponte, imaginem a profundidade!


Foz do rio Cabril, no rio Lima, portanto, seu afluente.



21 anos separam esta placa da data de hoje...JAE - alguém se lembra?




Ali...España...

Tempo de deixar para trás as lembranças e memórias e seguir em frente, aliás, voltar para trás e seguir a direcção da Barragem do Alto-Lindoso, observar a sua tremenda albufeira e preparar o regresso a Lanheses, não sem antes passar pelo Soajo e pelo Mezio. Normalmente não retrocedo, sigo por Lobios (OU-540), até encontrar o primeiro entroncamento e seguindo por ali (OU-1207), me levará por terras espanholas, até encontrar a ligação (OU-1212) a Castro Laboreiro e à fronteira da Ameijoeira. Hoje não! Hoje estava destinado a fazer a Municipal 530 até ao Soajo.

Não sou nem nunca fui muito favorável à megalomania que significa a construção de uma barragem, mas quando chego a esta, não consigo ficar indiferente à beleza da paisagem e à imensidão do espaço bravio que nos rodeia, mesmo que apreciado de um grotesco muro de betão usado para reter águas...projectada em 1983 e concluída em 1992 é o mais potente produtor hidroeléctrico do nosso país e uma das mais altas construções do mesmo.

Impossível não retratar, cá ficam as fotografias da barragem e da albufeira do Alto-Lindoso.


À chegada...





O piso por onde circulam os automóveis, na barragem.


O rio Lima, um fiozinho...


Uma paisagem de suster a respiração!


Descansando...


Impressionante!


O muro da barragem...






A albufeira do Lima, Limia em espanhol. Em frente é Espanha.

Tempo de deixar o Lindoso e os seus atributos para trás, e seguir em direcção da aldeia do Soajo, uma aldeia(que foi em tempos) das mais típicas de Portugal. Seguindo pela Municipal 530 a paisagem continua deslumbrante na mesma, só que ao invés de veículos com que nos vamos cruzando na estrada, estes, passam a ser substituídos por conjuntos de animais que percorrem estas paragens livremente, principalmente gado bovino de porte fenomenal. Os sinais de perigo estão lá para avisar os mais incautos. Circulando por esta estrada camarária nos apercebemos da verdadeira realidade que é o Portugal rural e esquecido, embora belo e, por onde o tempo parece não passar! Toda ela serpenteia as encostas da fabulosa serra do Soajo até à aldeia com o mesmo nome, entre altos e baixos, curvas e mais curvas, ladeada por extensa mancha florestal que lhe dão uma beleza e rusticidade únicas! Algures aqui e ali, uns quantos e pequenos povoados de casas novas e outras velhas com aquele típico aspecto minhoto construídas em granito da região e de ar bastante austero...convenhamos, duas coisas, primeiro uma beleza imperdível e difícil de imaginar, esta que se vê neste caminho de asfalto tosco (já não estamos numa estrada nacional), assim como o facto de nos apercebermos de que o diabo e tão pouco Deus, puseram aqui, um dia, o seu pé! Que beleza bravia!







Gado pisco!


O Lindoso ficando para trás...


EM 530.


Seguindo para o Soajo, para cima à direita, Paradela e o alto da Serra do Soajo.


O verde Alto-Minho que só se consegue fotografar assim, com chuva.






Um sonho chamado natureza...

Eis-nos chegados à Vila de Soajo, que está totalmente descaracterizada, em virtude de um progresso que só lhe trouxe defeitos, pelo menos analisando a harmonia construtiva; pois presumo, para quem lá habite todo o ano, as novas moradias sejam muito melhores e mais confortáveis que as antigas, austeras e típicas em granito! Esta é somente a minha opinião e nada mais que isso, outros pensarão de outra forma, mas, já dizia o ditado, cada cabeça sua sentença! Há muitos anos que me sinto desiludido com esta aldeia pelo que só fotografei o seu monumento mais característico; a famosa eira comunitária com os seus espigueiros. Há também a praça central e o seu Pelourinho (monumento nacional) e logo ao lado as antigas moradias de granito que compunham a pequena aldeia, mas dada a impossibilidade de lá levar a J5, com a obstrução da via e porque a chuva intensa resolveu assentar arraiais aquando da minha passagem, impossibilitando fotografias, fiquei-me por aqui!





Em seguida, tomando a AV. 25 de Abril e depois a Nacional 332 (mais uma excelente estrada de montanha devidamente asfaltada), seguimos para o Mezio, deixando a Vila de Soajo para trás. Sempre a subir, ou a descer, consoante o sentido, lá foi a J5 muito ligeira em quarta velocidade, não acusando em nada os seus já longos 27 anos parando aqui e ali, por causa dos animais que deambulam na estrada...e que maravilha para o olhar observá-los...ora vejam!




Aqui chovia em catadupa! Quem quiser visitar a Peneda terá neste entroncamento, a Nacional 202 que o levará por belas paisagens à aldeia e ao Santuário da Senhora da Peneda.

Garranos- cavalo típico e autóctone das zonas serranas do Norte de Portugal.



Entroncamento com a Nacional 202 que nos leva à Peneda.


Chegados ao Mezio, que é uma freguesia inserida no PNPG, podemos desfrutar da visão de um fantástico núcleo megalítico e de outro monumento nacional, a Anta ou Dólmen do Mezio, prova de que povos ancestrais já por estas paragens andaram há muitos séculos atrás. Aqui existe também um centro hípico, um centro de interpretação ambiental  e de apresentação e estudo do PNPG. Para quem vem dos Arcos de Valdevez, aqui começa o PNPG. Servido de excelente estrada, este é um lugarejo muito aprazível, de beleza sem par e onde a alma e o corpo podem encontrar o sítio ideal para recuperar energias em plena comunhão com a natureza!

Eis os pormenores possíveis de fotografar de baixo do dilúvio de água que se abatia na zona, precisamente na hora em que por lá circulava!

Chegando ao Mezio...bela estrada e muita chuva!


Anta do Mezio - Monumento Nacional.





Um belo exemplar de "Boi Pisco".


Envolvida na bruma...

Limites do PNPG.


Muita chuva e nevoeiro descendo para os Arcos de Valdevez.


Sob forte dilúvio, as zonas serranas começavam a ficar para trás, era tempo de descer até aos Arcos de Valdevez e depois tomar uma das varias estradas em direcção a casa. Não sem antes tirar algumas fotografias nos Arcos (bela vila Minhota) com especial destaque para o Paço de Giela, situado na freguesia que lhe dá nome e um dos mais espectaculares monumentos desta zona. Classificado como monumento nacional desde 1910, pertence, hoje em dia, à Câmara Municipal dos Arcos de Valdevez, mas, encontra-se em ruínas...à boa maneira portuguesa, que continua a ignorar a sua rica história...LAMENTÁVEL!

Nos Arcos dei preferência por fotografar o rio Vez, afluente do Lima, que dá uma beleza enorme a esta vila minhota situada nas cercanias da serra do Soajo e do PNPG. Era, depois, tempo de voltar a casa!


Paço de Giela.




Pormenores fotografados em Arcos de Valdevez.


Rio Vez.

Esperando o patrão...





Deixando para trás a Vila dos Arcos, optei por seguir em direcção a casa pela Nacional 202, até Ponte de Lima e depois até casa, em Lanheses, não tendo grandes apontamentos a fazer nesta estrada, que continua muito pitoresca, com excepção do mau estado do asfalto da mesma, pelo menos até Ponte de Lima (engraçada constatação, mas, vinha mal habituado das magníficas estradas de montanha por onde vinha circulando parte deste dia) e alertando para o facto de que esta via é via que serve uma rede incrível de solares (antigas casas brasonadas e senhoriais) dos quais destaco nas freguesias de Jolda, S.Paio e Madalena respectivamente os Solares da Casa da Breia e o Paço da Glória (este último muito falado por causa do caso Universidade Moderna...) e mais adiante em Calheiros o Paço com o mesmo nome, propriedade do famoso Conde, assim como o convento de Refoios do Lima.

Chegando a casa em Bertiandos na EN 202.

Depois de Ponte de Lima e voltando de novo à Nacional 202 apreciando também Bertiandos e o seu Paço (Monumento Nacional), é tempo de estacionar em casa a J5 e preparar o tópico que a mesma me merece aqui no blogue, acerca de um dia muito bem passado, rolando livremente e sem preocupações, por algumas das mais fantásticas estradas de montanha de que dispõe este nosso Portugal, em pleno coração do verde e belo Alto-Minho! Aqui, nestas zonas, até pode chover muito e muito frequentemente, mas uma coisa tenho como certa, quem não será feliz por viver assim entre tanto e tanto verde?

Para a próxima será a vez de revisitar Sistelo e toda a zona envolvente, de uma das mais pequenas e isoladas aldeias, aqui no Alto.Minho!



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